magnólias
Hoje, nas muitas voltas da vida, reparei que começam a desabrochar os botões das magnólias [desculpem a foto, a culpa é do telemóvel :) ]
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Hoje, nas muitas voltas da vida, reparei que começam a desabrochar os botões das magnólias [desculpem a foto, a culpa é do telemóvel :) ]
(a partir de um poema de Nuno Júdice, com supressões e alterações)
Cada um de nós conhece um lugar assim, pleno de paz a que chamamos de nosso refúgio ou onde simplesmente gostamos de nos sentar e pensar....
Bem sei que a chuva não dá tréguas, ainda estamos no inverno e o confinamento nos obriga a estar em casa. Nestes bancos de pedra passei horas a estudar há alguns anos (muitos...no passado), mas também já me perdi por lá a ler. Não é um local aberto ao público, mas quem conhece pode ir...há um chá ou um café que é oferecido aos visitantes. Nada é pago. Mas se quiser pode sempre deixar uma(s) moeda(s) antes de abandonar o espaço.
Sem nenhum egoísmo, porque me é pedida confidencialidade um dia prometo que vos revelo onde é este lugar que chamo de meu. Gosto da mesa onde as camélias nos caem em cima como se vê na imagem...gosto da simplicidade, da beleza e da paz que ali se reúnem. Ninguém fala a plenos pulmões, mas num murmúrio suave que não perturbe os outros.
E é verdade as árvores estão a precisar de ser podadas, os recantos do jardim cuidados...mas há valores mais nobres que passam a primeiro plano.