Desejo, pois, aquelas coisas de todos os dias. Banais e ao mesmo tempo utópicas: saúde, paz, harmonia .....
A M O R.
Trivialidade?
Pois é. Então tentemos que o não seja. Podemos procurar por aí os poetas que eles costumam rasgar - nos por dentro. Podemos procurar os artistas da imagem para contemplar o indizível em palavras. Podemos.
Podemos, também, olhar para dentro e trazer o melhor, o mais belo e disso fazer luz para que brilhe e dissipe as trevas. Podemos ser solidários, podemos... dar o melhor de nós.
Dezembro entrou com os primeiros galhos nus e a memória do sol poente nos menires ancestrais, em equinócio de Outono.
Chegou o tempo da hibernação, da corrida insana para as celebrações natalícias. Resguardo-me desse comércio... das luzes, das prendinhas, da hipocrisia.
Dezembro, o mês do fim.
É quase Inverno. Eu sei. Virá o solstício e será festa do sol invictus e teremos esperança de novo. Eu sei.