sem medo
Estamos cansados de guerras, barbáries, patifarias e afins. Que o silêncio de cada um responda a si mesmo o que quer fazer da sua vida?
Em última instância, estamos reféns de vários poderes e dependências, perante os quais nos sentimos impotentes, porque nos coube viver numa sociedade alienada, desde logo ao consumismo e a formas banais de suposta felicidade. Os sistemas de controlo das mentes nunca foram tão subtis, e lá vamos "contentes" no rebanho, porque não pertencer ao rebanho é um sinal de anormalidade.
Num tempo em que tudo se "normaliza" por um único padrão, a nossa capacidade de reacção é cada vez menor. Cabe-nos, digo eu, não pertencer ao rebanho e assumir isso sem medo.