As coisas simples dizem-se depressa; tão depressa que nem conseguimos que as ouçam. As coisas simples murmuram-se; um murmúrio tão baixo que não chega aos ouvidos de ninguém.
As coisas simples flutuam com o vento; tão alto, que não se vêem. Tão simples como o sol que bate nos teus olhos, para que os feches e as coisas simples passem como sombra sobre as tuas pálpebras.
(a partir de um poema de Nuno Júdice, com supressões e alterações)
Obs.Comentários abertos a seguidores. Só consigo vir aqui ao fim do dia...