fala-me da velocidade dos silêncios que te emudecem as respostas
um dos textos que adorei escrever (reeditado)
Fala-me dos abraços da tua boca e das previsões de tempestade que abarca. Fala-me dos poemas que nela trazes, como vontades incapaz de dizeres. Fala-me da velocidade dos silêncios que te emudecem as respostas e das aves que desejas imitar quando os voos te saem presos à realidade. Fala-me das lágrimas que afundas na pronúncia de um nome e do segredo de o trazeres amarrado ao coração. Fala-me desse apelo a que a boca te sabe mas, se eu chegar, cala-te. Tenho tanto para te dizer...
Na altura o texto teve 12 comentários. Obrigado a quem me leu.